Adriana Julião, vaidosa, doce, 43
anos, paulistana, mãe de um filho de 21 anos, filha querida, mulher de muita
força. Pioneira no Corpo de Bombeiros de Bragança Paulista, Cabo da Polícia
Militar de São Paulo onde trabalha a 25 anos.
Ontem entrevistei essa mulher de muita garra para prestar uma homenagem a todas as bombeiras do Brasil.
Blog- Adriana, porque você entrou
na polícia militar?
Adriana- Eu sempre gostei da
disciplina e hierarquia, pois meu pai é policial militar da reserva. Quando fiz
18 anos passei e entrei na PM. Inicialmente fui designada para o setor de
trânsito, em 1996 soube da turma de policiais femininas pioneiras nos Corpos de
Bombeiros, e senti vontade de fazer parte, e já faz 16 anos que estou no Corpo
de Bombeiros.
Blog- Adriana você teve algum
problema com preconceito por ser mulher no Corpo de Bombeiros?
Adriana- Apenas a falta de estrutura,
em relação a alojamento feminino, na época os quartéis de bombeiros não tinham
para receber as Policiais Femininas. Mas logo foi solucionado. Não houve
preconceito, no Corpo de Bombeiros, mulheres e homens fazem o mesmo serviço sem
distinção.
Em algumas ocorrências, a
presença da mulher é importante, como exemplo aborto, crianças feridas,
mulheres idosas, e por ser mulher, ter o instinto materno faz com que a vítima
tenha mais confiança, facilitando os procedimentos necessários.
Blog- Deixe uma mensagem para as
mulheres:
Adriana- “Quem quer arruma meios;
quem não quer: uma desculpa!”
Porque quando estamos
determinados de verdade, conseguimos.
Amiga agradeço sua participação e desejo tudo de bom em sua vida!!!!
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