Notícia em http://bjd.com.br/site/noticia.php?id_editoria=8&id_noticia=3831
Uma área vizinha ao Green Park, localizada na zona norte do Município de Bragança Paulista, foi invadida e a ocupação se amplia mesmo sob chuva. Na manhã dessa terça-feira, 17 de janeiro, as mais de 100 famílias interessadas em um lote para construir suas casas continuavam no local e outras aderiam ao movimento de ocupação a cada minuto.
Durante os minutos que o BJD permaneceu na área invadida, no início da manhã desta terça-feira, a chuva fina se mantinha incessante. Ainda assim, ouviam-se declarações, como por exemplo, de que ninguém sairia do local até que a Prefeitura se manifestasse sobre a propriedade e a respeito dos impostos relativos ao terreno. Isso porque, segundo um dos líderes do movimento, Carlos Alberto do Prado, os impostos estavam atrasados e a terra improdutiva. “Se assim for, continuaremos acampados, faremos uma lista com os nomes das famílias e vamos pleitear a ocupação definitiva, fundamentada no interesse social, pois somos de Bragança Paulista, pagamos aluguel e precisamos de casa própria”, declarou.
Em outros momentos, ouviam-se também declarações de pessoas que teriam deixado de trabalhar para ocupar e demarcar a área que pretendem construir. Avisados de que a Justiça poderia ser acionada para a restituição de posse, os ocupantes disseram não sentir qualquer dificuldade em lidar com a situação, já que contavam com apoio de políticos influentes, sem, no entanto, declarar seus nomes.
O chefe da Divisão de Patrimônio da Prefeitura, Claudio Acedo informou que parte da área pertence a um empresário de Bragança Paulista e a outra a uma empresa de São Paulo. “De maneira que a Administração Municipal não tem nenhuma medida a tomar. Neste caso, os proprietários é que devem procurar os direitos”, disse.
De acordo com as muitas informações sobre o assunto, a ocupação da área em questão foi iniciada na semana passada, ganhou reforço no domingo, segunda-feira e nessa terça-feira.
O Green Park é um loteamento que foi aprovado na Prefeitura em 1987, desde então o contorno da área loteada passou a ser invadido por famílias, inclusive de outros estados brasileiros. A Justiça local já determinou a saída de algumas famílias que ocupam uma área de preservação permanente daquelas imediações. Para estas, a Prefeitura se comprometeu a incluí-las em um dos planos de habitação popular financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida.
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