quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Animais Silvestres são capturados no centro de Bragança Paulista


 Em menos de 24 horas, duas ocorrências de animais silvestres no centro urbano de Bragança Paulista foram registradas. Os dois animais, um tamanduá bandeira e um macaco bugio foram apreendidos pelo Corpo de Bombeiros e levados para avaliação das condições de saúde e posterior soltura em seus ambientes naturais.

A captura do tamanduá bandeira mobilizou Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros, nas imediações do número 426 da Avenida Antônio Pires Pimentel, Centro e o macaco bujio, no Bairro do Cruzeiro.

O tamanduá, com características de adulto, antes ser capturado e colocado numa jaula, feriu um dos guardas municipal com as unhas. O guarda foi levado ao hospital, medicado e liberado.

O macaco bugio, segundo os bombeiros, foi capturado por um morador do Bairro do Cruzeiro após receber uma descarga elétrica em rede de iluminação pública. Ele foi recolhido em casa e alimentado até que os bombeiros chegaram para removê-lo.

No quartel do Corpo de Bombeiros instalou-se uma contenda entre Município e Polícia Militar com relação ao destino dos animais. O secretário municipal do Meio Ambiente, Joaquim Gilberto Oliveira entendia que eles deveriam ser levados para o Centro de Recuperação Animal (CRAS) Associação SOS Mata Ciliar em Jundiaí, onde passariam por avaliação de saúde, ficariam de quarentena e depois disso devolvidos ao seu habitat no Município. 

A autoridade dentro do Corpo de Bombeiros entendia que os animais deveriam ser entregues à Polícia Militar Ambiental, que já teria sido contatada naquele momento. Depois de vários argumentos, telefonemas e da chegada da PM Ambiental, ficou acertado que o tamanduá bandeira fosse entregue à SOS Mata Ciliar, mas que o macaco seria solto, como o fez a PM Ambiental.

A presença do tamanduá bandeira no centro de Bragança Paulista intrigou as autoridades. Segundo eles, a ocorrência desta espécie na região é bastante rara, sendo assim é necessário atentar para detalhes como cativeiro ou comércio ilegal de animais silvestres. Neste caso, o valor tamanduá no ‘mercado negro’, na avaliação do secretário Municipal do Meio Ambiente, é bastante elevado.

Originalmente em:http://bjd.com.br/site/noticia.php?id_editoria=8&id_noticia=8717

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