Uma parceria sob duas rodas entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Guarda Civil Municipal (GCM) reduziu, em média, de 12 para 5 minutos o tempo-resposta de atendimentos do Samu na cidade. Isso, graças a motocicletas, apelidadas de motolâncias, que atendem acidentes em São Leopoldo. Ao todo, há três motolâncias. Duas da Guarda e uma do Samu. Elas são usadas por um guarda, um técnico em enfermagem e por um enfermeiro, que levam mochilas contendo equipamentos e insumos primordiais para prestar o primeiro atendimento, como aspirador para garantir a respiração e talas de mobilização para serem usadas em casos de fratura.
“Temos condição de atender a qualquer situação, porque levamos esta mochila com os equipamentos necessários.O número de atendimentos diários continua o mesmo, de oito a dez acidentes por dia, mas o tempo de deslocamento reduziu consideravelmente, já que a moto tem acesso mais fácil no trânsito”, ressalta o coordenador do Samu, Roberto Tyska.
Para chegar ao resultado, uma equipe da Guarda precisou passar por uma capacitação para os agentes estarem aptos a auxiliar nos atendimentos prestados pela equipe do Samu.Apesar do projeto estar entrando no segundo ano, de acordo com Tyska, só agora está consolidado já que o primeiro ano foi necessário para capacitar os guardas para auxiliarem nos primeiros atendimentos, criar rotas para ajudar na redução do tempo no deslocamento e deixar as equipes dos dois órgãos sincronizadas. Hoje, para dar continuidade à capacitação da equipe envolvida no projeto, 15 profissionais da GCM e do Samu participarão de umaespecialização teórica e prática com policiais da Polícia Rodoviária Federal. Se a vida em duas rodas pode ser perigosa, a união entre os órgãos mostra que, neste caso, pode salvar vidas.
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