Outro dia reproduzi aqui no blog o texto sobre os Três tipos de Comandante que se deve evitar. Pois bem, como ouço de vez em quando, um dia seremos os próximos comandantes, o que definitivamente não estou me limitando à qualquer corporação policial, podendo abranger os cargos de chefias e gerências de qualquer área. Então me pergunto: o que estamos fazendo para quando chegar esse momento?
É fácil apontar para os outros e dizer que Zé ou Mané está errado. É muito fácil dizer que conhece o caminho das pedras: difícil é comprovar o que se fala. Então, quais seriam as premissas para alguém que ocupa um cargo de chefia em qualquer área, considerando ainda que algumas tem um grau de periculosidade superior à outras? Vamos considerar o básico neste texto.
Liderança:
Em muitos artigos veremos a diferenciação entre Líder e Chefe. Também poderemos observar os estilos de liderança, que apontam para autocrática, democrática e liberal.
Inteligência Emocional:
Outro ponto que deve ser considerado por qualquer interessado ao cargo refere-se à Inteligência Emocional que segundo Salovey e Mayer pode ser definida como "...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000).
E dividiram-na em quatro domínios:
Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra.
Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio.
Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes;
Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional – é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos.
Ética:
Falar em ética é chover no molhado. Não importa onde você esteja e qual cargo ocupe, ela é fundamental!
Faça as seguintes perguntas a você mesmo:
- Eu apresento as características de um líder?
- Eu consigo demonstrar às pessoas o quanto determinada ação é importante para a empresa/organização da qual fazemos parte?
- Quando recebo determinada informação, consigo avaliá-la sem considerar diferenças pessoais, religiosas e culturais que possam me fazer perder o foco do objetivo organizacional?
- Tudo aquilo que eu cobro dos outros também cobro de mim mesmo?
Moral da estória:
Ocupar um cargo de chefia é fácil, ser um líder é difícil. Reclamar de seu chefe é o que você faz nesse momento, mas observe se em certas circunstâncias você não estaria fazendo o mesmo que ele. De repente você poderia dizer que este artigo é uma grande besteira - já mostrando que pode não estar preparado para o futuro cargo – ainda assim a moral da estória é que não basta apenas criticar, devemos nos preocupar com a nossa própria responsabilidade para com os outros.
E aí, posso esperar em você um Grande Líder?
Fonte de pesquisa: Wikipedia
Fonte original: Blog O Cão de Guarda Notícias
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